OFICINA DE
PLANEJAMENTO DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE
Reunião de
Planejamento do Seminário de
Formação em Saúde
29/08/2014 (Turno:
Manhã)
Ata do Encontro
· Dança Circular
· Dinâmica de Apresentação
· Coffee Break
· Apresentação da proposta da oficina e análise de conjuntura tanto dos
movimentos como na formação. Síntese das discussões.
- Apresentação da configuração geral da Paraíba
PROGEPS/NEPOPS-PB
COEP/UFPB
VEPOP- SUS
Rumos da oficina
Helena – O momento atual da sociedade. Pouca discussão de enfrentamento. Forma
bons lutadores pela saúde. Momento de que cada um vive na universidade.
Preocupação com relação à roda e a engrenagem da universidade. Não só a
extensão, mas se enfiar na graduação, nos cursos da graduação, com a Educação
Popular. Aproximação dos atributos locais. Apresentação de outro mundo, outras
apostas. Processo formativo no campo da ANEPS. Focar em alguns processos
formativos, bem pensados.
Vera Joana – Necessidade do encontro dos coletivos em uma conjuntura de aprovação da
política de EPS. Dificuldades em alguns momentos de retomar a discussão dessa
articulação. Um dos temas de união é o seminário, mas não é o único. Entretanto
é uma estratégia de aproximação. Trabalha com o ensino médio/ técnico. Experiências
exitosas com o eixo da Educação Popular na formação com o crescimento
profissional muito grande. A reflexão é que é difícil fazer na prática.
Material educativo
para essa formação
Faz parte do EdpopSUS
– sensação de um curso curto, mas é também mudar as formas das pessoas
atuarem. Olhar crítico sobre o próprio trabalho, conjuntura e o coletivo.
Talvez gera bons resultados, pois teve uma repercussão em outros espaços
nacionais.
Vera Dantas –
Residências
Multiprofissionais
Novos cursos de
medicina.
Muitas coisas
espalhadas, formação técnica, de graduação, mestrado, como disciplinas, como
produção e pesquisa.
Pensar uma rede de
formadores para disseminar a Educação Popular para formar bons lutadores.
Fortalecer para além,
pensar novos processos. Potencialidade do encontro do PACEPS no Ceará-RN.
(saíram com uma proposta de encaminhamento com os movimentos).
Como
pensar caminhos para a formação de novos lutadores e renovação desses quadros e
para outros emergirem.
Falcão - Antigamente, o quadro era só no nosso espaço, agora já vejo expansão
com outros coletivos, em outros estados.
- Linhas de formação
com a Educação Popular em Saúde como parte dos cursos.
- Avanço
significativo. Preocupação maior de aproximar a extensão, com os movimentos
populares, demandar pesquisar, articular com os setores mais afastados da
academia. Avançou-se muito para nossas graduações, mais pouco nos outros
espaços profissionais e para a vida.
Formação na graduação
e na ponta, com os agentes de saúde, com os profissionais de saúde, se debruçar
melhor na replicação dessas experiências.
Evento a cada 4 meses
para avaliação e reflexão das ações, estamos em um momento da política de
governo e precisamos construir uma politica de estado (Mais forte).
Eymard – Discussão dos dois GT da Abrasco e da Rede de Educação Popular em Saúde
– A partir do momento de se tiveram várias aberturas para a EPS, várias
metodologias problematizadoras. Precisava de algo para se refinar.
Estamos sendo
provocados a entrar na disputa, mas temos que nos refinar teoricamente, estamos
de igual aos políticos. E nossa proposta é diferente.
Mesmo em um espaço de
módulo horizontal no Centro de Ciências Médicas, temos problemas de abertura
para a Educação Popular. Proposta de um Seminário nacional, não muito grande,
mas que fosse um momento de iniciativa. Como fortalecer o campo da EP?
Articular com outras estratégias, de articulação política, difusão.
Temos que refinar
nosso discurso.
Amélia – Momento de se recolher e refinar teoricamente, para iniciar um novo
processo.
Temos ações
coletivas, pequenas, individuais. Precisamos nos apropriar mais. Mehry traz a
educação permanente, mais produtivista. Precisamos de qualificação para ser
bons qualificadores. Não estamos dando conta da realidade atual. Ao falar da
formação em saúde, temos que nos rever também, em metodologia. Fazer muito em
POUCO TEMPO, COMO SUBVERTER ISSO, EM POUCO TEMPO? Temos que nos reformular.
Anarita – Medo da análise de conjuntura. Estamos muito só. Tentar ser um
verdadeiro articulador. Sentindo falta disso. Ainda somos
contra-hegemônicos. Que caminhos os coletivos estamos pensando em tomar? A
partir dos desafios e frutíferas que encontramos no caminho.
Simone Leite – Muita gente que não acredita na política partidária. Na política de EPS
temos um eixo que é projeto democrático popular e temos que discutir ele e
definir melhor. Propagandas de saúde não saem da doença, não temos uma
discursão muito ampla. Temos que tentar aprofundar essa discussão com os grupos
que fazemos parte. Outra preocupação com os meios de comunicação que são todos
tendenciosos. Pontuar essa questão da conjuntura e focar no projeto democrático
popular com participação. Com relação a Educação Popular em Saúde aind anão é
hegemônico a educação permanente não é permanente. Temos alguns avanços com
relação à política e vai além da formação.
Precisamos de mais
momentos coletivos e de melhorar a formação. Vamos investir em quê? Precisamos
de mais militantes da Educação Popular. A formação e a luta dá muita
militância. Pessoas que pensam diferente, como é ser hegemônico? Fazemos muita
coisa distante do projeto político. Precisamos construir com as pessoas e não
para. Temos que ter esse cuidado. Que as pessoas participem de todo o processo
de organização, planejamento, avaliação e execução. Só mudaremos de baixo para
cima. Precisamos sair do individualismo.
Aldenildo – Reflexão de está no coletivo e está em uma perspectiva mais local e
global. Transitei nos partidos em vários movimentos de luta. Encontro do
PalhaSUS com o NEPOPS-PB
Discussão da
amorosidade, do encontro com o outro, catalisado de uma forma mais intensa e
rápida. Têm um espaço importante da Educação Popular.
Leonardo Boff, fazendo
discussão em defesa de Dilma.
Reflexão do nosso
momento atual
Ana Cláudia –
Melhorou muito nossa
formação e ao discutir os desafios e potencialidades. Temos muitas
experiências.
Mapear as
experiências é uma boa estratégia, exitosas e não e refletir a nossa questão
teórica para aprofundar. Temos que discutir mais a crítica, virou algo
banalizado em espaços como nas mídias. Reflexão crítica e teórica, dialogar com
outras experiências.
Gildeci – Precisamos avaliar quem está mais a frente dessas ações? Precisamos
sempre está nos avaliando e está vendo sempre o que está havendo, dando a liga.
Precisamos fortalecer mais esses espaços. Será que estamos realmente dando a
liga? Estamos em condição de realmente de aglutinar? Acreditamos de verdade
nisto e usamos na nossa prática? Precisamos avaliar nossa postura enquanto
coletivo, nossas potencialidade e fragilidades.
Eymard – Estamos muito ligados a processos olho no olho e ficamos hoje a rebote.
Quem vai operar a discussão da Educação popular, por pessoas que não são
Educadoras Populares? Temos que pensar que termos outros elementos e outras
perspectivas. Antes tínhamos uma irmandade e agora temos em outro contexto.
Mehry têm um trabalho mais institucional, mas macro e amplo. E nós precisamos
disto, mas talvez percam mais da questão utópica e unanima. O que fazer para
aglutinar mais? Como manter perspectiva mais emancipatórias.
Pedro - reflexão da conjuntura – Sinto que precisamos discutir mais o
respeito a diversidade. O nosso entrave é querer ser igual e fazer de mesmo
modo. Só que cada um possui suas diferenças e seu modo de fazer. Precisamos nos
unir na diversidade. É um desafio conjuntural. Precisamos desapegar do eu e se
integrar, mas sem perder suas características. Se abrindo a ouvir e entender e
respeitar o outro. Temos concepções diferenciadas e o seminário têm que
integrar essas diferenças e também têm que ter a discussão do coletivo.
2º desafio é mais
interno, somos contra-hegemônicos. E se nos dividirmos muito, a situação fica
complicada. Frustado com a situação política da saúde da Paraíba e da
gestão do PT. Precisamos discutir muito politicamente, não partidariamente mais
questões como a reforma política. Precisamos Pensar, discutir e trazer para
nossos projetos esse diálogo.
3º Na alternatividade
ainda conseguimos fazer. Apesar de estarmos na universidade (conservadora), é
um espaço de abertura para o exercício de uma universidade popular.
Precisamos nos unir
mais. Voz mais altiva e propositiva.
Marísia – Discursão da diversidade, precisamos vê até onde vai esse encontro.
Precisamos superar nosso ego, o poder e a vaidade. Desafio para com o grupo: o
que nós fizemos para mudar essa realidade? Novos atores e novas atrizes? Até
que ponto estamos emergindo/submergindo novas lideranças? Busca da necessidade de
definirmos nossa identidade. Até que ponto nessa busca vamos nos encontrar nos
nossos valores e a ponte de nos encontrarmos.
Discursão do roteiro
da oficina
RELATORIA OFICINA - TARDE
DATA: 29/08/2014 HORÁRIO: 14:40
Proposta Pauta: Escutar as pessoas dos diferentes espaços sobre as expectativas com
relação ao Seminário.
Num primeiro momento
trazer a partir das experiências dos coletivos, movimentos, grupos as propostas
para o evento do seminário, colocar os objetivos, expectativas genéricas.
Amélia: Projeto Memórias da vida Dic. Ressignificação de um assentamento. A
partir das falas das pessoas foi construído este projeto. Importância da
história para os jovens e não só para as pessoas mais antigas. Perspectiva de
aprendizado de erros e acertos. Foi observado que há uma distância grande entre
o que é estabelecido e as demandas que a população traz. Ideia de
entender o popular a partir das mudanças, desorganização, alienação. Aprofundar
mais as relações, ser mais ouvinte, ver que o processo é algo dinâmico e por
esta razão é necessário aprofundar mais essa compreensão. Parar e observar o
que une as pessoas, o que as interessa, trazer o micro para as discussões para
então pensar no macro. Colocarmo-nos como parte integrante deste processo.
Eymard: Seminário para o educando profissional e para a comunidade? Observar o
foco da educação popular para o SUS. Processo educativo de profissionais que
atuam no SUS. Trazer as mudanças da conjuntura no mundo profissional e
político.
Pedro: Discutir a educação popular e a formação. Importante pelo caráter
vivencial. Quais são os desafios, os passos para estabelecer uma comunicação
ampliada e transformadora com o mundo popular? Compromisso e relação ampliada
com as classes populares. Diálogo e contato dos estudantes com a comunidade.
Encontro com os movimentos sociais. Observar como esses estudantes poderiam
aprender e trocar experiências com o popular. Uso dos jargões, fazer grupo,
roda de conversa. Percebe-se que a população em geral tem outras preferências.
O que neste momento está mobilizando a comunidade no projeto do PINAB, por
exemplo, é a horta comunitária. Houve uma mobilização da comunidade em prol da
construção desta horta. Facilitou o processo de comunicação, diálogo.
Ressignificar levando em consideração o contexto.
Vera: Formação teórica sem levar em conta as dificuldades a nível nacional.
Às vezes as mesmas dificuldades enfrentadas em um estado são percebidas em
outro. Começar a pensar a atuação em um campo que não é nosso, mas faz parte. Avaliação
do PMAC, o que muitas vezes limita nossa participação. Pensar num material
didático para os próprios educandos.
Dailton: Experiência desde 1993 com extensão nas bases da educação popular e
agora com a saúde do trabalhador (PEPST). A educação popular é um fio condutor
das ações de diversos projetos. É necessário um direcionamento, uma referência
para estes novos estudantes que estão adentrando neste cenário. Oficina para
avaliar a crise de alguns programas e projetos. É preciso redescobrir e fazer um
pacto com a comunidade a partir do que eles desejam. Participação nos conselhos
comunitários. O seminário será uma oportunidade para trazer reflexões e
potencializar as discussões que são vistas nos espaços, dar sentido aos espaços
onde estamos atuando. Capilarizar é preciso. Presença dos movimentos sociais.
Pessoas dos conselhos comunitários, lideranças que podem contribuir.
Simone: Ampliar a participação para pessoas que estão promovendo mudanças,
Passo Fundo, Pernambuco, Bahia, Lagarto. Coletivos que estão dão força para a
discussão acerca da educação popular. Fazer algo mais próximo da necessidade
das pessoas. Pensar em saídas que vai além do instrucional e não seja apenas
formação acadêmica, mas formação como ação, no cotidiano. Pessoas que não passaram
pela academia, contudo podem ser aliadas, pessoas que estão fazendo formação na
ponta. Sistematização do que é feito. Desenvolver materiais que possam fazer
sistematizações importantes. Fazer até a primeira semana de dezembro e trazer
demais pessoas que possam contribuir.
Verinha: Articulação das pessoas que vem a partir dos coletivos (ANEPS, rede,
GT, ANEPOP). Existem pessoas que estão mais envolvidas com o processo formativo
na graduação, na pós-graduação, nos movimentos sociais. Se pretende discutir a
formação, convidar dos coletivos quem está envolvido com a formação, entendo a
formação a partir de todos este cenários. Discutir a perspectiva da
aprendizagem. Procurar o que integra estes quatro coletivos, os quais são
integrados justamente com suas diferenças. Refletir sobre as especificidades
dos coletivos e como pode trabalhar junto. Pensar a formação a partir destes
vários espaços, não só formação acadêmica. Aprofundar as reflexões conceituais.
Discutir estratégias e possibilidades de como a educação popular pode ocupar
estes espaços.
Eymard: O saber metodológico da Educação Popular em Saúde vem das práticas.
Grande seminário aberto, com inscrições de trabalhos. Fazer algo intermediário
este ano. Encontro de tradutores de experiências em andamento, umas três
experiências. Existem pessoas ligadas a formação técnica, educação à distância,
pessoas ligadas a pós-graduação (especialização, mestrado), trazer um
aprendente para falar, com leitura mais teórica. Debate da educação permanente
com a educação popular. Seminário mais sintético. Ver a disponibilidade dos
recursos.
Luciana: Quem vai trazer para discutir? Mesmo mudando a proposta, a metodologia,
trazer novas pessoas. Observar que é um movimento que está em constante
mudança, novos atores desejam entrar neste debate (fisioterapia, nutrição,
farmácia). Necessidade de pensar projetos. Pensar na formação e também após
esta formação como fica este debate. De que forma podemos trazer estas outras
pessoas para se aproximar da discussão e potencializar o debate. Antes tinha-se
a visão de que só entrava em contato com o movimento social quem estava na
extensão, outras demandas eram do movimento estudantil.
Helena: Sair das situações concretas. Observar os princípios, mas ter em mente
que não é possível construir o novo com uma visão conservadora. Trazer pessoas
da gestão que precisam ouvir as demandas da Educação Popular. Quem seriam os
atores chaves que precisam ouvir estas pautas. Qual é o sentido da presença
maciça dos movimentos sociais. Mapear os recursos e pensar os processos a
partir das pessoas que já possam nos auxiliar. Aproveitar os espaços em que já
estamos inseridos e possamos mobilizar recursos.
Adenildo: Necessidade de mapeamento dos movimentos de Educação Popular. Observar o
modelo do ambiente virtual da Mostra de Saúde da Família, os participantes
poderiam participar anteriormente com as discussões virtuais, leitura dos
trabalhos. Particularidade: Lógica da formação. Ver se é viável ou não dar uma
dimensão grande para o seminário.
Pedro: Encontro para fortalecer as lutas e as experiências. A formação na
Educação Popular em Saúde envolve também a questão da arte e da criatividade,
da cenoposia no Ceará, oficina do riso, perspectivas do psicodrama, danças
circulares, cordel. Espaço onde a arte é a linguagem e o nível de criatividade
é grande. As pessoas eram exercitadas a expressar a sua criatividade. Discutir
a arte e a criatividade na formação a partir da Educação Popular, trazendo as
diferentes demonstrações. Mapear as experiências diversas que estão dentro e
fora dos coletivos que estão dentro desta perspectiva da Educação Popular.
Observar a questão da autocrítica e auto-avaliação. Sugestões: É preciso
escutar as experiências com calma, identificar e trazer estas experiências. É
necessário sistematizar as experiências, produção de conhecimentos dentro da
Educação Popular. Fazer uma segunda Oficina que contemple os vários campos
(educação à distância, pós-graduação, educação técnica, residências
multiprofissionais). Sem inscrições de trabalhos inicialmente. Uso de recurso
do PROEXT para emissão de passagens e recurso de hospedagens pelo VEPOP-SUS,
pois há licitação aberta. Fazer uma oficina um pouco maior, vinte ou trinta
pessoas de outros estados. Provavelmente 20 de dezembro.
Vera: O seminário seria para dar conta de discutir a Educação Popular na
formação profissional. Trazer experiências que poderiam nortear caminhos. Ver
os recursos e quais as possibilidades existentes. Obstáculos na
operacionalização do SUS. Encaminhamentos que poderiam ser feitos para
viabilizar esta formação. O que precisa ser pautado para viabilizar a discussão
nestes diversos espaços. Não fazer algo pontual, mas expandir para a
participação destes demais atores.
Pedro: Em curto prazo fazer algo menor nos diversos espaços. Chamar pessoas de
uma associação comunitária, mas que tenham relação com a formação.
Descentralizar, mas na lógica de que cada um traga a realidade do seu espaço.
Eymard: Proposta de várias oficinas por campo de formação. Descentralização por
tema, tentativa de se resgatar e se fortalecer. Como estão se constituindo os
entraves, refletindo o nosso espaço de trabalho para dentro. Poderia trazer
temas transversais (arte, criatividade) e temas setoriais (educação à
distância, graduação, residência).
Amélia: Tentar se fortalecer e constituir como grupo. Discussão política do que
cada um está fazendo. Pensar em algo menor.
Simone: Colaborar com a composição através de recursos de um projeto que será
encaminhado, pode ser colocado neste orçamento. Há uma discussão da importância
da formação enquanto prioridade dos coletivos. Não deve estar dissociado deste
projeto, pois foi pautado na importância de que os educadores populares
precisam se fortalecer.
Vera Lúcia: Projeto
que surgiu a partir da necessidade de fortalecimento dos educadores populares.
É um projeto antigo de mais de três anos que já destacava a importância da
formação.
Verinha: Levar a notícia do seminário e a possibilidade de visibilizar algumas
experiências.
Pedro: Através da SEGETS conseguiu-se o resgate do VEPOP, era importante um
processo de extensão popular nas comunidades através de um processo contínuo de
inserção. É uma possibilidade concreta de fazer uma provocação a SEGETS. Neste
momento é estratégico não envolver o Ministério, contudo, trazer algumas
pessoais para discutir alguns pontos que eles precisam saber. Espaços são
abertos, mas não são cuidados. Não há condições para sustentar estes espaços
formativos. Institucionalizar os espaços é preciso, mas também cuidar para não
deixa-los vazios.
Eymard: Ideias para formatação do Seminário, o qual terá uma menor proporção.
Termos polêmicos da
Educação Popular na formação
-Educação à
distância;
- graduação;
- residência
Questões gerais:
- Debate com outras
metodologias ativas problematizadoras;
- o que é
inegociável? (manter uma identidade mínima, o que não pode ser deixado de lado
na prática de formação do SUS);
- Análise crítica dos
processos de educação profissional no SUS.
- O significado
pedagógico da arte no processo de formação profissional em saúde.
Novo momento da
Educação Popular em Saúde e dos movimentos que gera um reencontro e permite
esta discussão de ideias de forma harmônica.
Encaminhamentos
Refletir sobre as
discussões e os pontos debatidos hoje (discutir essa relação da educação
popular na formação).
RELATÓRIO 30 DE AGOSTO DE 2014
Foto: Ernande - 2014
Reunião começou às
09:30 com os participantes em roda relembrando o que foi debatido no dia
anterior.
|
Em seguida foi
realizado dinâmica crítica pelo PalhaSUS sobre as posturas acadêmicas. Diversas
visões sobre a universidade foram satirizadas: posturas profissionais,
produtivismo, aversões e a relação entre academia, comunidade, academia
movimentos sociais, academia orgão de fomento.
No ponto seguinte foi
debatido o significado da performance do PalhaSUS para pensar o significado e
dinâmica do seminário.
A coordenação da
reunião foi de Aldenildo.
A discussão
prosseguiu pensando a os eixos que serão abordados no seminário:
Graduação, EaD e residência
Eymard - propões a discussão com outras metodologias ativas.
Foto: Ernande - 2014 |
Vera Joana - defende a inclusão do ensino técnico na discussão.
Pedro - lembrou que a ideia é começar por esses temas, mas que não se
restringiria a eles. Seriam oferecidos oficinas nos diversos temas no primeiro
dia e em seguida a discussão mais ampla.
Simone - há dificuldade a formação apenas a partir dos trabalhardes do SUS.
Verinha - Concorda com Pedro de discutir as diferentes compreensões sobre Educação
Permanente e Popular. E sugere também que durante o ano que vem
Amélia - Pensar nas práticas diversas pra depois pensar sobre as nossas
práticas. Verinha sugere que faça o contrário. Ela concorda que não deva ter
mais de 4 eixos pra se trabalhar, porque corre o risco de ficar na
superficialidade. Um primeiro dia com nossas experiências de formação e um dia
e meio para as experiências diversas. Manter os eixos que Eymard colocou
acrescentando a questão do ensino técnico.
Ernande - Concorda com o que os outros falaram. Mas acha que é difícil fechar
em poucos eixos, porque a Educação Permanente, a Residência, a EAD é muito
importante. Sugere discutir como a Educação Popular pode estar em todos esses
espaços de formação.
Pedro fala que em dezembro não dá pra esgotar todos os assuntos. Sugere que
seja um primeiro momento para organização de vários eventos durante o ano de
2015 para que haja uma integração. Sugere mais uma vez que em um dia e meio se
discuta o geral e em um dia o específico. E, pra encerrar, faz uma síntese de
tudo que está no específico, em meio dia. Assim, seriam 3 dias.
Gil mostra o esboço que ela fez sobre todas as propostas:
1º Dia: Questões mais
teóricas sobre a EPS.
2º Dia: Controle
Social, EAD, Formação Técnica, Residência,
3º Dia: Discussão
sobre
Ernande lembra da ideia de produzir um livro depois do seminário, que seria a
sistematização do seminário.
Helena fala que notou que temos mais pontos de consenso do que de dissenso. E
acha que conseguimos pensar de uma maneira muito convergente. Fala que hoje
temos mais recursos para trabalhar, mas temos problemas muito mais complexos,
não sabemos o que fazer. Alguns dos princípios e eixos deveríamos definir. Acha
que alguns deles se referem a: a) controle social x efetiva participação; b)
educação permanente x educação popular; c) O que é a Formação Universitária?
Porque entrar na Universidade está significando somente ascensão social.
Discutir também qual o papel de quem tem o ensino médio na EP?
Eymard concorda de que temos que ter calma, não vamos esgotar todos os
assuntos em um só dia. Também acha que não devemos fazer clientelismo, de ficar
incluindo temas para contemplar quem está na rede. Devemos pensar que realmente
queremos discutir. E, sugere que comecemos a pensar na metodologia. Começa
sugerindo que as questões gerais não deveriam ter discussões simultâneas. Em um
dia e meio, quantos temas podemos trabalhar? Sugere mesas redondas com falas
preparadas, reflexivas e teóricas, não só experienciais. Com bastante tempo de
debate. Pra os campos, se for roda de discussão, que seja roda de discussão
mesmo, não uma mesa redonda em roda de conversa. Pra as discussões do segundo
tempo, também acha que deveria ter mesa redonda com reflexão sobre as práticas.
Acha também que deveria ter um espaço para encaminhamentos de articulações para
continuidade dessa discussão.
Verinha acha que a EP tem que se abrir para estar em outros espaços para se
misturar. Concorda que há mesmo um uso inadequado da roda de conversa e é
preciso se pensar sobre a metodologia mais adequada de acordo com o objetivo.
Quer se fazer roda de conversa para quê? Da mesma forma, se utiliza mesa
redonda de forma inadequada. Fica pensando no que desejamos com esse seminário.
Acha que se for ter mesa redonda, as pessoas devem ter um tempo mínimo para
despertar algumas questões e em seguida o grupo se dividir para uma discussão
mais aprofundada a fim de gerar uma síntese, que inclusive pode ser material
para publicação.
Pedro também acha que tem que pensar na metodologia. Acha que pode ter
círculo de cultura para que se tenham questões geradoras. Os convidados falam,
depois segue para as pessoas e volta para os convidados. As categorias já devem
estar fechadas. Isso seria para os grupos. Concorda que para a síntese geral,
pode até ser mesa redonda, mas que não seja exagero. (Eymard sugere que sejam 3
falas de 20 minutos, vai para o grupo e volta para o plenário.) Concorda
com Eymard e concorda com Helena que os convidados devem enviar textos prévios
sobre o tema que vai ser discutido. Fala também que é preciso se organizar com
antecedência para que sejam utilizado bem os recursos e sugere que seja um
evento para 80 a 100 pessoas.
Foto: Ernande - 2014 |
Simone fala que houve um consenso, mas sugere que se pense em metodologias que
não cansem. Que os convidados falem no máximo 20 minutos mesmo. Lembra que
também é preciso discutir a Formação do Cuidado em Saúde.
Ernande ainda quer falar sobre a metodologia. Diz que o grande problema é
também quem vai mediar cada momento. Quem vai mediar precisa saber fazer isso.
Helena também se preocupa com a análise de conjuntura. Acha que é preciso ter
um momento para essa discussão. Pode ser algo inicial para preparar para
as discussões.
Eymard fala que a análise de conjuntura é complexa, são muitas análises,
muitas visões. Acha que isso podia ser feito dentro de cada tema. Acha que é
preciso não se pulverizar.
Pedro e Anarita falam de temas transversais, que são formação, arte,
conjuntura, práticas de cuidado e criatividade. Mas Eymard fala que não tem como garantir que todas as falas
irão contemplar isso.
Verinha sugere que podemos fazer encomendas aos nossos debatedores, de contemplar
esses temas que consideramos transversais.
Amélia fala que essa transversalidade é mais fácil de ser discutida no segundo
momento: nos espaços, como se contempla esses temas transversais.
Pedro sugere que cada coletivo que está aqui leve essa proposta para o seu
coletivo e traga a discussão para cá. E essas pessoas que estão aqui batam o
martelo sobre como vai ser a proposta.
Eymard fala que é preciso discutir por email apenas com essas pessoas que estão
aqui.
Consensuando, a
proposta final ficou delineada da seguinte forma:
1º Dia:
· Análise Crítica da Educação na Saúde (contemplando a análise de
conjuntura)
· Diálogos entre a Educação Popular e outras perspectivas educativas.
Metodologia: Mesa redonda, discussão em grupo, retorno à plenária. (Envio prévio de
textos)
2º Dia:
Manhã
a) Controle Social,
b) Formação Técnica, c) EAD, d) Graduação, e) Residência.
Tarde: Síntese dos grupos – escrita e oral.
INFORMAÇÕES PARALELAS - DARLLE
Aqui coloco algumas
anotações que fiz dos pontos mais debatidos na Oficina, e esboço inicial de
propostas para serem desenvolvidas no Seminário.
Entre muitos pontos
colocados pelo grupo, os quais merecem um aprofundamento em suas discussões
posteriores, o grupo teve um consenso para a seguinte proposta de trabalho, já
pautando uma programação, que ainda está aberta.
Foi consenso do grupo
elaborador, que esta proposta inicial fosse apresentada aos coletivos, para que
os mesmos coloquem suas opiniões, questões problemas e sugestões, de forma a
contribuir com o processo de consolidação da programação do Seminário, que será
fechada pelo grupo inicial que participou da oficina para planejamento do
Seminário.
O grupo decidiu que a
metodologia do Seminário será feita com mesas redondas, com conteúdos mais
densos, falas reflexivas e teóricas, com no máximo três falas de 20 minutos
cada, e debate seguinte, com coordenador para administrar o tempo.
Foto: Ernande - 2014 |
O Seminário teria
duração de dois dias e meio:
1º dia - discussão de
3 temas transversais que permeiam a aplicação da Educação Popular na formação
nos vários outros temas discutidos e propostos para serem desenvolvidos no
Seminário:
- Análise crítica da
Educação na Saúde/Análise crítica dos processos educacionais no SUS. Focando
questões teóricas conceituais, incluindo análise de conjuntura, direcionada
para a programação do evento, considerando a análise macro política;
- Debate com outras
metodologias ativas problematizadoras;
- Princípios
fundamentais da Educação Popular. O que é inegociável? Manter a identidade, valores
que unem o grupo da educação popular.
2º dia – Seriam
discutidas três questões mais polêmicas, neste primeiro momento:
- Educação à
distância;
- Graduação;
- Residência.
Ainda foi proposto
para discussão nesse 2º dia, o ensino de nível técnico, formação para o
controle social e significado pedagógico da valorização da arte na formação.
Tendo um consenso do que seria mais polêmico e crítico no momento atual,
receberia prioridade para ser incluindo neste Seminário, a fim de que se tenham
discussões mais profundas de cada tema debatido.
Um dos
encaminhamentos do Seminário seria a negociação de encaminhamentos futuros,
articulações para continuar as discussões disparadas no evento. Desencadear
possibilidades e perspectivas a serem desenvolvidas/desdobradas em uma
sequência de encontros agendados em cada evento realizado.
A partir das relatorias, o pessoal
poderá ir completando a programação pensada na nossa oficina de planejamento.
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