ENCAMINHAMENTO DA OFICINA DE PLANEJAMENTO


OFICINA DE PLANEJAMENTO DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO POPULAR E FORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE 


Reunião de Planejamento do Seminário de 
Formação em Saúde

29/08/2014 (Turno: Manhã)
Ata do Encontro

·         Dança Circular
·         Dinâmica de Apresentação
·         Coffee Break
·         Apresentação da proposta da oficina e análise de conjuntura tanto dos movimentos como na formação. Síntese das discussões.
- Apresentação da configuração geral da Paraíba
PROGEPS/NEPOPS-PB
COEP/UFPB
VEPOP- SUS

Rumos da oficina

Helena – O momento atual da sociedade. Pouca discussão de enfrentamento. Forma bons lutadores pela saúde. Momento de que cada um vive na universidade. Preocupação com relação à roda e a engrenagem da universidade. Não só a extensão, mas se enfiar na graduação, nos cursos da graduação, com a Educação Popular. Aproximação dos atributos locais. Apresentação de outro mundo, outras apostas. Processo formativo no campo da ANEPS. Focar em alguns processos formativos, bem pensados.
Vera Joana – Necessidade do encontro dos coletivos em uma conjuntura de aprovação da política de EPS. Dificuldades em alguns momentos de retomar a discussão dessa articulação. Um dos temas de união é o seminário, mas não é o único. Entretanto é uma estratégia de aproximação. Trabalha com o ensino médio/ técnico. Experiências exitosas com o eixo da Educação Popular na formação com o crescimento profissional muito grande. A reflexão é que é difícil fazer na prática.
Material educativo para essa formação
Faz parte do EdpopSUS – sensação de um curso curto, mas é também mudar as formas das pessoas atuarem. Olhar crítico sobre o próprio trabalho, conjuntura e o coletivo. Talvez gera bons resultados, pois teve uma repercussão em outros espaços nacionais.
Vera Dantas –
Residências Multiprofissionais
Novos cursos de medicina.
Muitas coisas espalhadas, formação técnica, de graduação, mestrado, como disciplinas, como produção e pesquisa.
Pensar uma rede de formadores para disseminar a Educação Popular para formar bons lutadores.
Fortalecer para além, pensar novos processos. Potencialidade do encontro do PACEPS no Ceará-RN. (saíram com uma proposta de encaminhamento com os movimentos).
Como pensar caminhos para a formação de novos lutadores e renovação desses quadros e para outros emergirem.
Falcão - Antigamente, o quadro era só no nosso espaço, agora já vejo expansão com outros coletivos, em outros estados.
- Linhas de formação com a Educação Popular em Saúde como parte dos cursos.
- Avanço significativo. Preocupação maior de aproximar a extensão, com os movimentos populares, demandar pesquisar, articular com os setores mais afastados da academia. Avançou-se muito para nossas graduações, mais pouco nos outros espaços profissionais e para a vida.
Formação na graduação e na ponta, com os agentes de saúde, com os profissionais de saúde, se debruçar melhor na replicação dessas experiências.
Evento a cada 4 meses para avaliação e reflexão das ações, estamos em um momento da política de governo e precisamos construir uma politica de estado (Mais forte).
Eymard – Discussão dos dois GT da Abrasco e da Rede de Educação Popular em Saúde – A partir do momento de se tiveram várias aberturas para a EPS, várias metodologias problematizadoras. Precisava de algo para se refinar.
Estamos sendo provocados a entrar na disputa, mas temos que nos refinar teoricamente, estamos de igual aos políticos. E nossa proposta é diferente.
Mesmo em um espaço de módulo horizontal no Centro de Ciências Médicas, temos problemas de abertura para a Educação Popular. Proposta de um Seminário nacional, não muito grande, mas que fosse um momento de iniciativa. Como fortalecer o campo da EP? Articular com outras estratégias, de articulação política, difusão.
Temos que refinar nosso discurso.
Amélia – Momento de se recolher e refinar teoricamente, para iniciar um novo processo.
Temos ações coletivas, pequenas, individuais. Precisamos nos apropriar mais. Mehry traz a educação permanente, mais produtivista. Precisamos de qualificação para ser bons qualificadores. Não estamos dando conta da realidade atual. Ao falar da formação em saúde, temos que nos rever também, em metodologia. Fazer muito em POUCO TEMPO, COMO SUBVERTER ISSO, EM POUCO TEMPO? Temos que nos reformular.
Anarita – Medo da análise de conjuntura. Estamos muito só. Tentar ser um verdadeiro articulador. Sentindo falta disso.  Ainda somos contra-hegemônicos. Que caminhos os coletivos estamos pensando em tomar? A partir dos desafios e frutíferas que encontramos no caminho.
Simone Leite – Muita gente que não acredita na política partidária. Na política de EPS temos um eixo que é projeto democrático popular e temos que discutir ele e definir melhor. Propagandas de saúde não saem da doença, não temos uma discursão muito ampla. Temos que tentar aprofundar essa discussão com os grupos que fazemos parte. Outra preocupação com os meios de comunicação que são todos tendenciosos. Pontuar essa questão da conjuntura e focar no projeto democrático popular com participação. Com relação a Educação Popular em Saúde aind anão é hegemônico a educação permanente não é permanente. Temos alguns avanços com relação à política e vai além da formação.
Precisamos de mais momentos coletivos e de melhorar a formação. Vamos investir em quê? Precisamos de mais militantes da Educação Popular. A formação e a luta dá muita militância. Pessoas que pensam diferente, como é ser hegemônico? Fazemos muita coisa distante do projeto político. Precisamos construir com as pessoas e não para. Temos que ter esse cuidado. Que as pessoas participem de todo o processo de organização, planejamento, avaliação e execução. Só mudaremos de baixo para cima. Precisamos sair do individualismo.
Aldenildo – Reflexão de está no coletivo e está em uma perspectiva mais local e global. Transitei nos partidos em vários movimentos de luta. Encontro do PalhaSUS com o NEPOPS-PB
Discussão da amorosidade, do encontro com o outro, catalisado de uma forma mais intensa e rápida. Têm um espaço importante da Educação Popular.
Leonardo Boff, fazendo discussão em defesa de Dilma.
Reflexão do nosso momento atual
Ana Cláudia –
Melhorou muito nossa formação e ao discutir os desafios e potencialidades. Temos muitas experiências.
Mapear as experiências é uma boa estratégia, exitosas e não e refletir a nossa questão teórica para aprofundar. Temos que discutir mais a crítica, virou algo banalizado em espaços como nas mídias. Reflexão crítica e teórica, dialogar com outras experiências.
Gildeci – Precisamos avaliar quem está mais a frente dessas ações? Precisamos sempre está nos avaliando e está vendo sempre o que está havendo, dando a liga. Precisamos fortalecer mais esses espaços. Será que estamos realmente dando a liga? Estamos em condição de realmente de aglutinar? Acreditamos de verdade nisto e usamos na nossa prática? Precisamos avaliar nossa postura enquanto coletivo, nossas potencialidade e fragilidades.
Eymard – Estamos muito ligados a processos olho no olho e ficamos hoje a rebote. Quem vai operar a discussão da Educação popular, por pessoas que não são Educadoras Populares? Temos que pensar que termos outros elementos e outras perspectivas. Antes tínhamos uma irmandade e agora temos em outro contexto. Mehry têm um trabalho mais institucional, mas macro e amplo. E nós precisamos disto, mas talvez percam mais da questão utópica e unanima. O que fazer para aglutinar mais? Como manter perspectiva mais emancipatórias.
Pedro - reflexão da conjuntura – Sinto que precisamos discutir mais o respeito a diversidade. O nosso entrave é querer ser igual e fazer de mesmo modo. Só que cada um possui suas diferenças e seu modo de fazer. Precisamos nos unir na diversidade. É um desafio conjuntural. Precisamos desapegar do eu e se integrar, mas sem perder suas características. Se abrindo a ouvir e entender e respeitar o outro. Temos concepções diferenciadas e o seminário têm que integrar essas diferenças e também têm que ter a discussão do coletivo.
2º desafio é mais interno, somos contra-hegemônicos. E se nos dividirmos muito, a situação fica complicada. Frustado com a  situação política da saúde da Paraíba e da gestão do PT. Precisamos discutir muito politicamente, não partidariamente mais questões como a reforma política. Precisamos Pensar, discutir e trazer para nossos projetos esse diálogo.
3º Na alternatividade ainda conseguimos fazer. Apesar de estarmos na universidade (conservadora), é um espaço de abertura para o exercício de  uma universidade popular.
Precisamos nos unir mais. Voz mais altiva e propositiva.
Marísia – Discursão da diversidade, precisamos vê até onde vai esse encontro. Precisamos superar nosso ego, o poder e a vaidade. Desafio para com o grupo: o que nós fizemos para mudar essa realidade? Novos atores e novas atrizes? Até que ponto estamos emergindo/submergindo novas lideranças? Busca da necessidade de definirmos nossa identidade. Até que ponto nessa busca vamos nos encontrar nos nossos valores e a ponte de nos encontrarmos.
Discursão do roteiro da oficina

RELATORIA OFICINA - TARDE
DATA: 29/08/2014 HORÁRIO: 14:40

Proposta Pauta: Escutar as pessoas dos diferentes espaços sobre as expectativas com relação ao Seminário.
Num primeiro momento trazer a partir das experiências dos coletivos, movimentos, grupos as propostas para o evento do seminário, colocar os objetivos, expectativas genéricas.
Amélia: Projeto Memórias da vida Dic. Ressignificação de um assentamento. A partir das falas das pessoas foi construído este projeto. Importância da história para os jovens e não só para as pessoas mais antigas. Perspectiva de aprendizado de erros e acertos. Foi observado que há uma distância grande entre o que é estabelecido e as demandas que a população traz.  Ideia de entender o popular a partir das mudanças, desorganização, alienação. Aprofundar mais as relações, ser mais ouvinte, ver que o processo é algo dinâmico e por esta razão é necessário aprofundar mais essa compreensão. Parar e observar o que une as pessoas, o que as interessa, trazer o micro para as discussões para então pensar no macro. Colocarmo-nos como parte integrante deste processo.
Eymard: Seminário para o educando profissional e para a comunidade? Observar o foco da educação popular para o SUS. Processo educativo de profissionais que atuam no SUS. Trazer as mudanças da conjuntura no mundo profissional e político.
Pedro: Discutir a educação popular e a formação. Importante pelo caráter vivencial. Quais são os desafios, os passos para estabelecer uma comunicação ampliada e transformadora com o mundo popular? Compromisso e relação ampliada com as classes populares. Diálogo e contato dos estudantes com a comunidade. Encontro com os movimentos sociais. Observar como esses estudantes poderiam aprender e trocar experiências com o popular. Uso dos jargões, fazer grupo, roda de conversa. Percebe-se que a população em geral tem outras preferências. O que neste momento está mobilizando a comunidade no projeto do PINAB, por exemplo, é a horta comunitária. Houve uma mobilização da comunidade em prol da construção desta horta. Facilitou o processo de comunicação, diálogo. Ressignificar levando em consideração o contexto.
Vera: Formação teórica sem levar em conta as dificuldades a nível nacional. Às vezes as mesmas dificuldades enfrentadas em um estado são percebidas em outro. Começar a pensar a atuação em um campo que não é nosso, mas faz parte. Avaliação do PMAC, o que muitas vezes limita nossa participação. Pensar num material didático para os próprios educandos.
Dailton: Experiência desde 1993 com extensão nas bases da educação popular e agora com a saúde do trabalhador (PEPST). A educação popular é um fio condutor das ações de diversos projetos. É necessário um direcionamento, uma referência para estes novos estudantes que estão adentrando neste cenário. Oficina para avaliar a crise de alguns programas e projetos. É preciso redescobrir e fazer um pacto com a comunidade a partir do que eles desejam. Participação nos conselhos comunitários. O seminário será uma oportunidade para trazer reflexões e potencializar as discussões que são vistas nos espaços, dar sentido aos espaços onde estamos atuando. Capilarizar é preciso. Presença dos movimentos sociais. Pessoas dos conselhos comunitários, lideranças que podem contribuir.
Simone: Ampliar a participação para pessoas que estão promovendo mudanças, Passo Fundo, Pernambuco, Bahia, Lagarto. Coletivos que estão dão força para a discussão acerca da educação popular. Fazer algo mais próximo da necessidade das pessoas. Pensar em saídas que vai além do instrucional e não seja apenas formação acadêmica, mas formação como ação, no cotidiano. Pessoas que não passaram pela academia, contudo podem ser aliadas, pessoas que estão fazendo formação na ponta. Sistematização do que é feito. Desenvolver materiais que possam fazer sistematizações importantes. Fazer até a primeira semana de dezembro e trazer demais pessoas que possam contribuir.
Verinha: Articulação das pessoas que vem a partir dos coletivos (ANEPS, rede, GT, ANEPOP). Existem pessoas que estão mais envolvidas com o processo formativo na graduação, na pós-graduação, nos movimentos sociais. Se pretende discutir a formação, convidar dos coletivos quem está envolvido com a formação, entendo a formação a partir de todos este cenários. Discutir a perspectiva da aprendizagem. Procurar o que integra estes quatro coletivos, os quais são integrados justamente com suas diferenças. Refletir sobre as especificidades dos coletivos e como pode trabalhar junto. Pensar a formação a partir destes vários espaços, não só formação acadêmica. Aprofundar as reflexões conceituais. Discutir estratégias e possibilidades de como a educação popular pode ocupar estes espaços.
Eymard: O saber metodológico da Educação Popular em Saúde vem das práticas. Grande seminário aberto, com inscrições de trabalhos. Fazer algo intermediário este ano. Encontro de tradutores de experiências em andamento, umas três experiências. Existem pessoas ligadas a formação técnica, educação à distância, pessoas ligadas a pós-graduação (especialização, mestrado), trazer um aprendente para falar, com leitura mais teórica. Debate da educação permanente com a educação popular. Seminário mais sintético. Ver a disponibilidade dos recursos.
Luciana: Quem vai trazer para discutir? Mesmo mudando a proposta, a metodologia, trazer novas pessoas. Observar que é um movimento que está em constante mudança, novos atores desejam entrar neste debate (fisioterapia, nutrição, farmácia). Necessidade de pensar projetos. Pensar na formação e também após esta formação como fica este debate. De que forma podemos trazer estas outras pessoas para se aproximar da discussão e potencializar o debate. Antes tinha-se a visão de que só entrava em contato com o movimento social quem estava na extensão, outras demandas eram do movimento estudantil.
Helena: Sair das situações concretas. Observar os princípios, mas ter em mente que não é possível construir o novo com uma visão conservadora. Trazer pessoas da gestão que precisam ouvir as demandas da Educação Popular. Quem seriam os atores chaves que precisam ouvir estas pautas. Qual é o sentido da presença maciça dos movimentos sociais. Mapear os recursos e pensar os processos a partir das pessoas que já possam nos auxiliar. Aproveitar os espaços em que já estamos inseridos e possamos mobilizar recursos.
Adenildo: Necessidade de mapeamento dos movimentos de Educação Popular. Observar o modelo do ambiente virtual da Mostra de Saúde da Família, os participantes poderiam participar anteriormente com as discussões virtuais, leitura dos trabalhos. Particularidade: Lógica da formação. Ver se é viável ou não dar uma dimensão grande para o seminário.
Pedro: Encontro para fortalecer as lutas e as experiências. A formação na Educação Popular em Saúde envolve também a questão da arte e da criatividade, da cenoposia no Ceará, oficina do riso, perspectivas do psicodrama, danças circulares, cordel. Espaço onde a arte é a linguagem e o nível de criatividade é grande. As pessoas eram exercitadas a expressar a sua criatividade. Discutir a arte e a criatividade na formação a partir da Educação Popular, trazendo as diferentes demonstrações. Mapear as experiências diversas que estão dentro e fora dos coletivos que estão dentro desta perspectiva da Educação Popular. Observar a questão da autocrítica e auto-avaliação. Sugestões: É preciso escutar as experiências com calma, identificar e trazer estas experiências. É necessário sistematizar as experiências, produção de conhecimentos dentro da Educação Popular. Fazer uma segunda Oficina que contemple os vários campos (educação à distância, pós-graduação, educação técnica, residências multiprofissionais). Sem inscrições de trabalhos inicialmente. Uso de recurso do PROEXT para emissão de passagens e recurso de hospedagens pelo VEPOP-SUS, pois há licitação aberta. Fazer uma oficina um pouco maior, vinte ou trinta pessoas de outros estados. Provavelmente 20 de dezembro.
Vera: O seminário seria para dar conta de discutir a Educação Popular na formação profissional. Trazer experiências que poderiam nortear caminhos. Ver os recursos e quais as possibilidades existentes. Obstáculos na operacionalização do SUS. Encaminhamentos que poderiam ser feitos para viabilizar esta formação. O que precisa ser pautado para viabilizar a discussão nestes diversos espaços. Não fazer algo pontual, mas expandir para a participação destes demais atores.
Pedro: Em curto prazo fazer algo menor nos diversos espaços. Chamar pessoas de uma associação comunitária, mas que tenham relação com a formação. Descentralizar, mas na lógica de que cada um traga a realidade do seu espaço.
Eymard: Proposta de várias oficinas por campo de formação. Descentralização por tema, tentativa de se resgatar e se fortalecer. Como estão se constituindo os entraves, refletindo o nosso espaço de trabalho para dentro. Poderia trazer temas transversais (arte, criatividade) e temas setoriais (educação à distância, graduação, residência).
Amélia: Tentar se fortalecer e constituir como grupo. Discussão política do que cada um está fazendo. Pensar em algo menor.
Simone: Colaborar com a composição através de recursos de um projeto que será encaminhado, pode ser colocado neste orçamento. Há uma discussão da importância da formação enquanto prioridade dos coletivos. Não deve estar dissociado deste projeto, pois foi pautado na importância de que os educadores populares precisam se fortalecer.
Vera Lúcia: Projeto que surgiu a partir da necessidade de fortalecimento dos educadores populares. É um projeto antigo de mais de três anos que já destacava a importância da formação.
Verinha: Levar a notícia do seminário e a possibilidade de visibilizar algumas experiências.
Pedro: Através da SEGETS conseguiu-se o resgate do VEPOP, era importante um processo de extensão popular nas comunidades através de um processo contínuo de inserção. É uma possibilidade concreta de fazer uma provocação a SEGETS. Neste momento é estratégico não envolver o Ministério, contudo, trazer algumas pessoais para discutir alguns pontos que eles precisam saber. Espaços são abertos, mas não são cuidados. Não há condições para sustentar estes espaços formativos. Institucionalizar os espaços é preciso, mas também cuidar para não deixa-los vazios.
Eymard: Ideias para formatação do Seminário, o qual terá uma menor proporção.
Termos polêmicos da Educação Popular na formação
-Educação à distância;
- graduação;
- residência
Questões gerais:
- Debate com outras metodologias ativas problematizadoras;
- o que é inegociável? (manter uma identidade mínima, o que não pode ser deixado de lado na prática de formação do SUS);
- Análise crítica dos processos de educação profissional no SUS.
- O significado pedagógico da arte no processo de formação profissional em saúde.
Novo momento da Educação Popular em Saúde e dos movimentos que gera um reencontro e permite esta discussão de ideias de forma harmônica.
Encaminhamentos
Refletir sobre as discussões e os pontos debatidos hoje (discutir essa relação da educação popular na formação).

RELATÓRIO 30 DE AGOSTO DE 2014


Foto: Ernande - 2014

Reunião começou às 09:30 com os participantes em roda relembrando o que foi debatido no dia anterior.
Em seguida foi realizado dinâmica crítica pelo PalhaSUS sobre as posturas acadêmicas. Diversas visões sobre a universidade foram satirizadas: posturas profissionais, produtivismo, aversões e a relação entre academia, comunidade, academia movimentos sociais, academia orgão de fomento.
No ponto seguinte foi debatido o significado da performance do PalhaSUS para pensar o significado e dinâmica do seminário.
A coordenação da reunião foi de Aldenildo.
A discussão prosseguiu pensando a os eixos que serão abordados no seminário:
Graduação, EaD e residência
Eymard - propões a discussão com outras metodologias ativas.
Foto: Ernande - 2014
Vera Joana - defende a inclusão do ensino técnico na discussão.
Pedro - lembrou que a ideia é começar por esses temas, mas que não se restringiria a eles. Seriam oferecidos oficinas nos diversos temas no primeiro dia e em seguida a discussão mais ampla.
Simone - há dificuldade a formação apenas a partir dos trabalhardes do SUS.
Verinha - Concorda com Pedro de discutir as diferentes compreensões sobre Educação Permanente e Popular. E sugere também que durante o ano que vem
Amélia - Pensar nas práticas diversas pra depois pensar sobre as nossas práticas. Verinha sugere que faça o contrário. Ela concorda que não deva ter mais de 4 eixos pra se trabalhar, porque corre o risco de ficar na superficialidade. Um primeiro dia com nossas experiências de formação e um dia e meio para as experiências diversas. Manter os eixos que Eymard colocou acrescentando a questão do ensino técnico.
Ernande - Concorda com o que os outros falaram. Mas acha que é difícil fechar em poucos eixos, porque a Educação Permanente, a Residência, a EAD é muito importante. Sugere discutir como a Educação Popular pode estar em todos esses espaços de formação.
Pedro fala que em dezembro não dá pra esgotar todos os assuntos. Sugere que seja um primeiro momento para organização de vários eventos durante o ano de 2015 para que haja uma integração. Sugere mais uma vez que em um dia e meio se discuta o geral e em um dia o específico. E, pra encerrar, faz uma síntese de tudo que está no específico, em meio dia. Assim, seriam 3 dias.
Gil mostra o esboço que ela fez sobre todas as propostas:
1º Dia: Questões mais teóricas sobre a EPS.
2º Dia: Controle Social, EAD, Formação Técnica, Residência,
3º Dia: Discussão sobre
Ernande lembra da ideia de produzir um livro depois do seminário, que seria a sistematização do seminário.
Helena fala que notou que temos mais pontos de consenso do que de dissenso. E acha que conseguimos pensar de uma maneira muito convergente. Fala que hoje temos mais recursos para trabalhar, mas temos problemas muito mais complexos, não sabemos o que fazer. Alguns dos princípios e eixos deveríamos definir. Acha que alguns deles se referem a: a) controle social x efetiva participação; b) educação permanente x educação popular; c) O que é a Formação Universitária? Porque entrar na Universidade está significando somente ascensão social. Discutir também qual o papel de quem tem o ensino médio na EP?
Eymard concorda de que temos que ter calma, não vamos esgotar todos os assuntos em um só dia. Também acha que não devemos fazer clientelismo, de ficar incluindo temas para contemplar quem está na rede. Devemos pensar que realmente queremos discutir. E, sugere que comecemos a pensar na metodologia. Começa sugerindo que as questões gerais não deveriam ter discussões simultâneas. Em um dia e meio, quantos temas podemos trabalhar? Sugere mesas redondas com falas preparadas, reflexivas e teóricas, não só experienciais. Com bastante tempo de debate. Pra os campos, se for roda de discussão, que seja roda de discussão mesmo, não uma mesa redonda em roda de conversa. Pra as discussões do segundo tempo, também acha que deveria ter mesa redonda com reflexão sobre as práticas. Acha também que deveria ter um espaço para encaminhamentos de articulações para continuidade dessa discussão.
Verinha acha que a EP tem que se abrir para estar em outros espaços para se misturar. Concorda que há mesmo um uso inadequado da roda de conversa e é preciso se pensar sobre a metodologia mais adequada de acordo com o objetivo. Quer se fazer roda de conversa para quê? Da mesma forma, se utiliza mesa redonda de forma inadequada. Fica pensando no que desejamos com esse seminário. Acha que se for ter mesa redonda, as pessoas devem ter um tempo mínimo para despertar algumas questões e em seguida o grupo se dividir para uma discussão mais aprofundada a fim de gerar uma síntese, que inclusive pode ser material para publicação.
Pedro também acha que tem que pensar na metodologia. Acha que pode ter círculo de cultura para que se tenham questões geradoras. Os convidados falam, depois segue para as pessoas e volta para os convidados. As categorias já devem estar fechadas. Isso seria para os grupos. Concorda que para a síntese geral, pode até ser mesa redonda, mas que não seja exagero. (Eymard sugere que sejam 3 falas de 20 minutos, vai para  o grupo e volta para o plenário.) Concorda com Eymard e concorda com Helena que os convidados devem enviar textos prévios sobre o tema que vai ser discutido. Fala também que é preciso se organizar com antecedência para que sejam utilizado bem os recursos e sugere que seja um evento para 80 a 100 pessoas.
Foto: Ernande - 2014
Simone fala que houve um consenso, mas sugere que se pense em metodologias que não cansem. Que os convidados falem no máximo 20 minutos mesmo. Lembra que também é preciso discutir a Formação do Cuidado em Saúde.
Ernande ainda quer falar sobre a metodologia. Diz que o grande problema é também quem vai mediar cada momento. Quem vai mediar precisa saber fazer isso.
Helena também se preocupa com a análise de conjuntura. Acha que é preciso ter um momento para essa discussão.  Pode ser algo inicial para preparar para as discussões.
Eymard fala que a análise de conjuntura é complexa, são muitas análises, muitas visões. Acha que isso podia ser feito dentro de cada tema. Acha que é preciso não se pulverizar.
Pedro e Anarita falam de temas transversais, que são formação, arte, conjuntura, práticas de cuidado e criatividade. Mas Eymard fala que não tem como garantir que todas as falas irão contemplar isso.
Verinha sugere que podemos fazer encomendas aos nossos debatedores, de contemplar esses temas que consideramos transversais.
Amélia fala que essa transversalidade é mais fácil de ser discutida no segundo momento: nos espaços, como se contempla esses temas transversais.
Pedro sugere que cada coletivo que está aqui leve essa proposta para o seu coletivo e traga a discussão para cá. E essas pessoas que estão aqui batam o martelo sobre como vai ser a proposta.
Eymard fala que é preciso discutir por email apenas com essas pessoas que estão aqui.
Consensuando, a proposta final ficou delineada da seguinte forma:
1º Dia:
·         Análise Crítica da Educação na Saúde (contemplando a análise de conjuntura)
·         Diálogos entre a Educação Popular e outras perspectivas educativas.
Metodologia: Mesa redonda, discussão em grupo, retorno à plenária. (Envio prévio de textos)
2º Dia:
Manhã
a) Controle Social, b) Formação Técnica, c) EAD, d) Graduação, e) Residência.
Tarde: Síntese dos grupos – escrita e oral.

INFORMAÇÕES PARALELAS - DARLLE

Aqui coloco algumas anotações que fiz dos pontos mais debatidos na Oficina, e esboço inicial de propostas para serem desenvolvidas no Seminário.
Entre muitos pontos colocados pelo grupo, os quais merecem um aprofundamento em suas discussões posteriores, o grupo teve um consenso para a seguinte proposta de trabalho, já pautando uma programação, que ainda está aberta.
Foi consenso do grupo elaborador, que esta proposta inicial fosse apresentada aos coletivos, para que os mesmos coloquem suas opiniões, questões problemas e sugestões, de forma a contribuir com o processo de consolidação da programação do Seminário, que será fechada pelo grupo inicial que participou da oficina para planejamento do Seminário.
O grupo decidiu que a metodologia do Seminário será feita com mesas redondas, com conteúdos mais densos, falas reflexivas e teóricas, com no máximo três falas de 20 minutos cada, e debate seguinte, com coordenador para administrar o tempo.
Foto: Ernande - 2014
O Seminário teria duração de dois dias e meio:
1º dia - discussão de 3 temas transversais que permeiam a aplicação da Educação Popular na formação nos vários outros temas discutidos e propostos para serem desenvolvidos no Seminário:
- Análise crítica da Educação na Saúde/Análise crítica dos processos educacionais no SUS. Focando questões teóricas conceituais, incluindo análise de conjuntura, direcionada para a programação do evento, considerando a análise macro política;
- Debate com outras metodologias ativas problematizadoras;
- Princípios fundamentais da Educação Popular. O que é inegociável? Manter a identidade, valores que unem o grupo da educação popular.
2º dia – Seriam discutidas três questões mais polêmicas, neste primeiro momento:
- Educação à distância;
- Graduação;
- Residência.
Ainda foi proposto para discussão nesse 2º dia, o ensino de nível técnico, formação para o controle social e significado pedagógico da valorização da arte na formação. Tendo um consenso do que seria mais polêmico e crítico no momento atual, receberia prioridade para ser incluindo neste Seminário, a fim de que se tenham discussões mais profundas de cada tema debatido.
Um dos encaminhamentos do Seminário seria a negociação de encaminhamentos futuros, articulações para continuar as discussões disparadas no evento. Desencadear possibilidades e perspectivas a serem desenvolvidas/desdobradas em uma sequência de encontros agendados em cada evento realizado.

A partir das relatorias, o pessoal poderá ir completando a programação pensada na nossa oficina de planejamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante para nós...